quinta-feira, junho 29, 2006

O FABULOSO DESTINO DE ISABELLE POLENTA.

Precisamente às dez horas, dezenove minutos e cincoenta e sete segundos do dia onze de setembro de 1992 uma senhora, na rua Primo Piccoli, em Americana, cortava com os dentes falsos um pedaço de linha alaranjada que usara para bordar um nome num babador.

Há cerca de dez quilômetros dali, no Hospital Municipal, uma garota nascia roxinha. Seu pai, um produtor de TV local, registrava o momento em que a pequerrucha chegava à unidade neonatal. A tia, irmã de seu pai, exclamava: "ela está toda roxinha!". O pai pegou a fita, montou em sua motovespa e, quarenta minutos depois de nascer, Isabelle aparecia na TV. O locutor declarava: "Nasceu a filha do Biajoni - e, por Deus, ela não tem o nariz do pai!". É, por Deus!

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O casamento durou pouco mais de um ano e os pais gostavam quando Isabelle fazia bico, imitando "bichinho". Imita bichinho, filha. E ela imitava. Func func. O pai ficou em Americana e a mãe retornou com ela para Volta Redonda, Rio de Janeiro - cidade dos avós maternos. A família grande abriu os braços para a mascote que já veio fazendo "bichinho". A avó: tá na hora de comer angu. Virou uma anguzeira a Isabelle. Descendente de italianos, acabou Isabelle Polenta. Continuou fazendo func func.

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O pai ia visitá-la quando dava, dentro de um ônibus por oito horas, o que lhe tirava as energias. Nos encontros, Isabelle começou a mostrar os dotes artísticos: plantava bananeira, flutuava, fazia enormes bolas de chiclete e lhe mostrava os amigos imaginários de cores que ainda não existiam, mas que, agora, com os modernos recursos da computação, talvez existam. Agora, também, não importa. Existem amigos de cores reais.

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Um dia (sempre acontece um dia) a mãe decide ir para os EUA e a filha vai junto. Mas lá não encontram angu e ela decide voltar. Tem também o detalhe do frio e, embora não seja nariguda, Isabelle Polenta tem um nariz entupido demais. O pai acha que é porque ela come muito trigo, açúcar e chocolate. A mãe diz que é emocional - talvez para incutir alguma culpa ao pai. Sabe como é ex-marido e ex-mulher...

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Na volta ao Brasil, a polenteira vai para o colégio onde coleciona boas notas apesar do narizinho tapado que a impede de dormir a contento. A mãe lá, ela aqui, a saudade em todo lugar. E os estudos, e as aulas de violão, inglês e jazz (que na verdade é lambaeróbica) - canseira, né? Então.


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Um dia (outro) decide ir visitar a mãe. Programa para vê-la no dia do próprio aniversário. Vai com a avó para os EUA uns dias antes e, no dia do aniversário, bum!, caem as torres gêmeas! Bin Laden fica famoso. A volta ao Brasil fica complicada. Isabelle fica com dúvidas. Enquanto todos os imigrantes fogem do país com medo de novos atentados, a pequena polenteira decide ficar. Decide voltar a morar com a mãe. Decide retomar os estudos por lá e, se possível, tornar-se cidadã americana. Volta ao Brasil para terminar a quarta série e está com as malas prontas para, já, dia 11 de agosto próximo, retornar à Grande Nação. No próximo dia 11 de setembro estará no colo da mãe. Vai levar o babador que a bisavó Maria bordou em 1992. Está lá: Isabelle - escrito em laranja.

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Nossa! que saudade que eu estava deste texto!
não tinha ele em lugar nenhum e todo mundo sempre perguntava o porque do nome do blog...aí esta a resposta

Ele é meio velinho (2002-08-03 - 18:07:36). Vou falar para o meu pai para
quando eu for lá para americana (dia 15)para nós fazermos uma continuaçaodele,
vai ficar legal!

;**

terça-feira, junho 20, 2006

Moro em uma cidade de "interior" e aqui as estréias do cinema
são tabeladas. Estréia um filme a cada duas semanas.
Semana passada estreou Garfield 2 então nessa semana não vai estrear
Nenhum.
Eu já vi todos os filmes em cartaz...
não vi todos não, eu não vi O Código da Vinci.
Passou no jornal que esse filme foi proibido, mais
aqui em Volta Redonda continua passando.
Esta em cartaz esta passando:
Garfield 2
X-Man 3
Todo mundo em pânico 4
e Código da Vinci, que coincidência! 2,3,4!
Semana que vem vai estrear um filme
parece que vai ser Super man!

Fiquei muito chateada de não ter estreado A Profecia dia 06/06/06,
Aqui em VR não tem nem data prevista p a estréia =/

Sexta vou ver Código da Vinci, que me parece ser um filme
bastante polêmico, fantasioso e que tem que prestar a atenção.

Sábado vi A Casa de Cera, nossa! gostei muito!
Fiquei com muito medo.

Minha irmã nasceu!!!
ÊÊÊÊ
Dia 15/07 eu chego em Americana para trocar a fralda dela!

;**

sábado, junho 10, 2006

De que lado você está?


Ontem fui ver X-man, um filme esperadissimo,
cheio de efeitos e novidades com o novo diretor.
Achei meio pequeno demais.
O filme é fantastico!
melhor do que eu esperava!
Com senas fantasticas que mereciam tirar fotos!

assistam!

A Partir da qui é para quem já viu o filme:

Noturno: Senti falta do noturno: de suas resas, seu sotaque, suas marcas do anjo...
Professor Chavier: Quem viu depois dos creditos sabe que o professor Chavier nao morreu!!! na minha opinião ele criou uma imagem piciquica na mente de todos como se ele estivesse morrido.
Scott:Nunca soube q o Scott/sciclops morrece! e senti falta de seu mal humor!
Wolverine...ele é simplesmente tudo!
Tempestade: tá com o cabelo lindo, e cheia de golpes
Vampira: chatinha... muito diferente dos quadrinhos e da TV
Fênix: Sinistraa! ela é muito poderosa! com cabelos vermelhos!
Mistica: Faz de tudo pelo magneto até perde os poderes. Achei muito chato acontecer aquilo com ela. Aí que agente vê como que o Magneto é mal!
Magneto: Eu achei que o magneto sentiu algo quando o professor "morreu" num sei porque mais acho que aquilo abalou ele um pouco. Ele tambem é muitoo senistro!
...

;**

sexta-feira, junho 02, 2006

K.K.K


Fiz um trabalho de História baseada na revista História que tem uma parte "Paginas Amareladas" em que faz uma "Enrevista com morto" que é uma entrevista com alguém que já morreu... pesquisando sobre a vida da pessoa...
Eu enventei uma história baseada em dados que axei na internet. A entrevista ficou bem legal, é sobre um grupo que existiu nos EUA:


Em 1900 nasce Victor Wilson um homem alto, branco, de traços finos, conservador (ou preservador como prefere ser chamado). Entrou para um grupo xenofobista norte americano, e lá ficou até o final do Ku Klux Klan.
Tivera uma infância conturbada sem convivência com seus pais, mortos em um atentado anarquista. Ao ser rejeitado pela família viveu na casa de quem o – aceitava, sofreu vários problemas na adolescência, quando entrou para o K.K. K, traumatizado pela vida.
Fizemos uma pesquisa bem aprofundada, pois essas imagens e dados para serem expostos tiveram que passar por vários debates, pois são protegidas.
Decidimos fazer nossa matéria sobre esse assunto, pois é um assunto polemico e muito interessante.

Nós: O que o senhor acha do “liberalismo” que hoje em dia ronda o mundo, com casamentos homossexuais, com a existência de mais de 40 tipos diferentes de religião...
Victor Wilson: O mundo vai acabar, são sexos exposto na televisão, homens casando com homens, filmes e livros trevosos... Acho que essa superexposição acaba atingindo crianças e velhos como eu que ainda não são acostumados com essa espécie de cultura.


Nós: O que era realmente o K.K.K?
Victor Wilson: Na realidade, o K.K.K. é um grupo altamente conservador, moralista, que preservou pessoas (rege para o bem da população). Mais essa é uma opinião minha, um ex-integrante; se perguntar para alguém normal que nunca participou vai falar que foi/é um grupo perseguidor, de malucos que achavam que eram melhores que os outros.

Nós: Ainda existe o K.K.K?
Victor Wilson: Existe, é muito preservado e conservador mais existe. Eles se preservam muito, tendo direitos autorais sobre fotos, documentos... Há um ano atrás passou na televisão um caso de uma seita que houve, ocasionando morte, na qual o grupo ficou ainda mais preservado e conservador. Mais continua forte e influenciador, sem fronteiras na internet.


Nós: A senhor participou de alguma demonstração dessa seita?
Victor Wilson: Sim, participei de várias perseguições e também de uma “passeata” que teve a favor do Ku Klux Klan, foi nessa passeata que eu realmente comecei a fazer parte ativa no grupo. O grupo no ano que entrei que era mais ou menos 1920, estava no auge e tinha muita gente na passeata.

Nós: Eles queimavam muitas cruzes, porque desse ato tão material que não ocasionava mal nenhum a sociedade que eles visavam proteger?
Victor Wilson: Os membros da Klan não acreditavam em Deus por isso, eram contra essas manifestações católicas, em contra partida eram contra seus objetos (cruzes).

Nós: Qual era a ideologia religiosa?
Victor Wilson: A ideologia era protestante. Apesar, de ser uma instituição impregnada pelo racismo, preconceito e de índole criminosa, de uma organização terrorista ocidental, mas precisamente estadunidense.

Nós: A Klan surgiu através do Nazismo? Basicamente o que eles (membros) eram contra?
Victor Wilson: (suspiro profundo) Nossa! Na realidade eles eram contra tudo que era diferente do comum na sociedade da época. Ele não surgiu através do nazismo; mais sim através de uma porção de facções que podem até serem relacionadas com o nazismo tendo em visto a descriminação de coisas em comum.
Descriminavam: negros, judeus, católicos, imigrantes, comunistas, deficientes físicos...

Nós: Como era a roupagem do K.K.K ?
Victor Wilson: No começo eles usavam uma roupa criativa e barata para as roupas ritualísticas, fronhas eram transformadas em capuchos e lençóis em fardas. Com essas roupas fantasmagóricas saiamos a noite para assustar.






Nós: Quem foi o fundador da Klan?
Victor Wilson: William Joseph Simmons, sua fundação partiu de alguns veteranos cansados após o final da Guerra de Secessão em 1865 nos E.U.A. A principio, esses rapazes de famílias brancas queriam divertimento, mas ao perceberem o pavor que causavam nos negros, a maldade ganhou forças ideológicas.
Em 1911, Simmons foi atropelado por um carro, passando quase seis meses no hospital, criou uma obsessão por uma visão que tivera aos 20 anos de idade, sobre uma sociedade secreta que ficou conhecida como K.K.K.

Nós: E a final, qual era essa visão?
Victor Wilson: Simmon teve uma visão mística, onde via do lado de fora de sua casa filas de cavaleiros vestidos de branco, galopando pelo céu. Imediatamente entendeu, que Deus lhe estaria dando um sinal. De joelhos dobrados, prometeu a si mesmo que haveria de encontrar uma organização, que fosse um monumento vivo da K.K.K.

Nós: Onde ocorreriam essas organizações?
Victor Wilson: Ocorriam em Stone Mountain, não muito longe de Atlanta. Na noite do dia de Ação de Graças, Simmons e quinze amigos subiram à montanha, construíram apressadamente um altar de pedras, e colocou sobre ele uma bandeira Americana, uma Bíblia aberta, uma espada desembainhada e um cantil de água. Ao lado ergueram uma cruz de madeira e atearam-lhe fogo. Então, sobre a luz das chamas, todos se ajoelharam e fizeram o sagrado juramento de Fidelidade ao Império do Invisível, cavaleiros da K.